Ai, sociedade sociedade... O que vale é que enquanto existires, este blogue terá sempre assuntos para debater. Quer dizer... cenas, vá.
O assunto que lhe trago hoje, caro leitor, é um assunto que poderá estar ligado ou não ao do post anterior. Isso agora é consigo, não queira que eu venha aqui matar-me a escrever e ainda escolher por si.
Visto que a maior parte dos meus textos contêm uma quantidade razoável de questões, decidi começar este mesmo texto com uma exclamação, só para dar uma certa ideia de "inovação" à coisa: As pessoas que vêem filmes de terror são estúpidas! E são estúpidas porquê? (Ora aqui está a bela da questão, para não destoar dos restantes textos). Vejamos: O leitor gostava que eu lhe aparecesse por detrás da porta da cozinha quando estivesse a preparar uma sandes de coentros (ou seja lá o que você costuma comer) empunhando uma faca e gritando "ALELUIA, ALELUIA, A MÁQUINA DE LAVAR LOIÇA JÁ ESTÁ NA FASE DA SECAGEM!"? Se estiver inclinado a dizer-me que sim, então é melhor parar de ler e ligar ao professor Bambo para que ele preveja se o seu futuro será mesmo estar deitado numa das camas do manicómio. Se, por outro lado, decidir responder que não, então porquê ir ao cinema ver isso acontecer, ainda que ficticiamente, a outras pessoas? Gosta de ver outras pessoas sofrer, é isso? Pensando bem, ligue ao professor Bambo de qualquer maneira, seu sádico...
Porque, é o seguinte... Não sei se isto é só de mim, mas um dos sentimentos que não coadunam propriamente com a minha pessoa é o medo, o receio, a apreensão. E como não me encaixo lá muito bem com estes sentimentos, prefiro evita-los ao máximo no meu dia a dia, dentro dos possíveis. E é aí que entra (ou não, decida-se) o leitor: Enquanto eu faço os possíveis para não ter sustos, há... BESTAS que pagam 5€ (preço standard, não contando com os belos dos filmes 3D) para passarem no mínimo 1:30h a assustarem-se. Falo, obviamente, nos filmes de terror de "qualidade", se assim lhes podemos chamar, porque há alguns que chegam a ser ridículos. Mas nem assim pagaria 5€ para os ver, porque para ridícula já basta a minha (tentativa de) barba. Se quero ver cenas ridículas, guardo os 5€ do filme na carteira e fico a olhar-me ao espelho, do nariz para baixo. A minha barba sim, era capaz até de assustar o próprio Tim Gunn, ou mesmo um ou dois daqueles senhores alemães que participam naqueles concursos de barbas anuais (os concursos, não as barbas).
Para terminar, até porque tempo é dinheiro e de dinheiro preciso eu (daí a ideia que se segue), deixo-vos, portanto, uma proposta que, para além de ser benéfica para todos nós, era capaz de atenuar o sentimento de revolta que sinto pelas pessoas que se querem assustar de forma deliberada: Em vez de pagarem 5€ para ver um filme de terror num ambiente tão impessoal e tão pouco comunicativo como uma sala de cinema, dêem-me esses mesmos 5€ e podem ficar a olhar para a minha barba enquanto falamos sobre como ela é ridícula e irregular. Assim, gastam na mesma os 5€ mas conseguem assustar-se e divertir-se em simultâneo, enquanto falam com uma pessoa interessantíssima e com muito para dar. Excepto latas de atum e de milho, que essas são os pilares estruturantes da minha alimentação.
Por fim, e prometo que agora é a sério, deixo-vos com uma questão estúpida e que, ao mesmo tempo, serve para encher texto: advirá a palavra "coitado" da palavra "coito"? E se sim, será esse realmente um bom nome para se chamar a alguém que esteja a passar por dificuldades na vida?
Pensem nisso, da próxima vez que decidirem usar umas palavras quaisquer assim "à maluca" para adjectivar alguém...
Arigato,
Abreijo.
O assunto que lhe trago hoje, caro leitor, é um assunto que poderá estar ligado ou não ao do post anterior. Isso agora é consigo, não queira que eu venha aqui matar-me a escrever e ainda escolher por si.
Visto que a maior parte dos meus textos contêm uma quantidade razoável de questões, decidi começar este mesmo texto com uma exclamação, só para dar uma certa ideia de "inovação" à coisa: As pessoas que vêem filmes de terror são estúpidas! E são estúpidas porquê? (Ora aqui está a bela da questão, para não destoar dos restantes textos). Vejamos: O leitor gostava que eu lhe aparecesse por detrás da porta da cozinha quando estivesse a preparar uma sandes de coentros (ou seja lá o que você costuma comer) empunhando uma faca e gritando "ALELUIA, ALELUIA, A MÁQUINA DE LAVAR LOIÇA JÁ ESTÁ NA FASE DA SECAGEM!"? Se estiver inclinado a dizer-me que sim, então é melhor parar de ler e ligar ao professor Bambo para que ele preveja se o seu futuro será mesmo estar deitado numa das camas do manicómio. Se, por outro lado, decidir responder que não, então porquê ir ao cinema ver isso acontecer, ainda que ficticiamente, a outras pessoas? Gosta de ver outras pessoas sofrer, é isso? Pensando bem, ligue ao professor Bambo de qualquer maneira, seu sádico...
Porque, é o seguinte... Não sei se isto é só de mim, mas um dos sentimentos que não coadunam propriamente com a minha pessoa é o medo, o receio, a apreensão. E como não me encaixo lá muito bem com estes sentimentos, prefiro evita-los ao máximo no meu dia a dia, dentro dos possíveis. E é aí que entra (ou não, decida-se) o leitor: Enquanto eu faço os possíveis para não ter sustos, há... BESTAS que pagam 5€ (preço standard, não contando com os belos dos filmes 3D) para passarem no mínimo 1:30h a assustarem-se. Falo, obviamente, nos filmes de terror de "qualidade", se assim lhes podemos chamar, porque há alguns que chegam a ser ridículos. Mas nem assim pagaria 5€ para os ver, porque para ridícula já basta a minha (tentativa de) barba. Se quero ver cenas ridículas, guardo os 5€ do filme na carteira e fico a olhar-me ao espelho, do nariz para baixo. A minha barba sim, era capaz até de assustar o próprio Tim Gunn, ou mesmo um ou dois daqueles senhores alemães que participam naqueles concursos de barbas anuais (os concursos, não as barbas).
Para terminar, até porque tempo é dinheiro e de dinheiro preciso eu (daí a ideia que se segue), deixo-vos, portanto, uma proposta que, para além de ser benéfica para todos nós, era capaz de atenuar o sentimento de revolta que sinto pelas pessoas que se querem assustar de forma deliberada: Em vez de pagarem 5€ para ver um filme de terror num ambiente tão impessoal e tão pouco comunicativo como uma sala de cinema, dêem-me esses mesmos 5€ e podem ficar a olhar para a minha barba enquanto falamos sobre como ela é ridícula e irregular. Assim, gastam na mesma os 5€ mas conseguem assustar-se e divertir-se em simultâneo, enquanto falam com uma pessoa interessantíssima e com muito para dar. Excepto latas de atum e de milho, que essas são os pilares estruturantes da minha alimentação.
Por fim, e prometo que agora é a sério, deixo-vos com uma questão estúpida e que, ao mesmo tempo, serve para encher texto: advirá a palavra "coitado" da palavra "coito"? E se sim, será esse realmente um bom nome para se chamar a alguém que esteja a passar por dificuldades na vida?
Pensem nisso, da próxima vez que decidirem usar umas palavras quaisquer assim "à maluca" para adjectivar alguém...
Arigato,
Abreijo.
Hum, bem visto, bem visto..
ResponderEliminarPiores só aqueles que pagam 5 euros pra tar aos gritos dentro de uma sala de cinema.
Há sustos e sustos, mas quem grita no cinema devia estar neste momento no Rio de Janeiro a comer chumbo (não querendo ferir susceptibilidades, visto que estão lá boas pessoas pelo meio)