sábado, 26 de junho de 2010

Por favor, N-Ã-O!

"Não me ligues quando estiver no concerto. Quanto muito manda-me SMS."
(No concerto) "Trim trim."
"Ond... ás?... Já che... ras... tua proc... atrás do... mo quem vira... ecrã pri..."
"Olha, vou desligar. Não te ouço."

Porquê isto, minha gente?
Porquê ignorar o que a primeira pessoa diz e, mesmo assim, ligar-lhe? Será que temos assim tanto dinheiro no telemóvel para gastar que fazemos chamadas que, à partida, sabemos que não vão servir de nada? A menos que tenham aqueles tarifários todos malucos de chamadas grátis e tal. Mas até nesses casos a chamada é mal recebida por quem atende, pois perdemos um bom bocado do concerto a tentar decifrar o que o símio com impedimento de fala está a tentar dizer do outro lado da linha.
Ainda, existem aquelas pessoas que insistem em ligar-nos quando estão elas próprias nos concertos, para que nós ouçamos uma certa música. Ora, essas pessoas não percebem que, por telemóvel, qualquer música tocada num concerto nos parece uma versão hardcore dos Stomp.
De facto, até uma balada do Rui Veloso, por telemóvel, nos parecerá o último single dos Moonspell, num dia de má-disposição do Fernando Ribeiro.
Concluindo: amplificadores, guitarras, baterias e microfones misturados com chamadas telefónicas não transmitem nenhuma mensagem útil ao receptor, apenas o fazem perder o seu tempo precioso, tempo esse que poderia ser aproveitado, por exemplo, para se fazer a reciclagem ou para se passar a utilizar desodorizantes roll-on. No fundo, está-se a impedir o melhoramento do ambiente. Acham isso bem?!

É com este pensamento que vos deixo,
Abreijo.

Porquê, sociedade, porquê?

Porquê preservativos com sabores?
Da última vez que reparei, o ser humano tinha as papilas gustativas na boca, ou pelo menos acima do pescoço. A menos que alguma mutação genética tenha alterado tal facto nos últimos anos, acho que não faz muito sentido criar-se as tais "borrachinhas" com sabor a morango, banana, framboesa, melão, menta, bacalhau à Zé do Pico ou torresmos de porco no espeto.
E alguém dirá: "Ah, é para fazer o belo do sexo oral!". E eu responderei: mas se alguma rapariga se dispõe a fazer o "amor por via oral", à partida quer fazê-lo sem impedimentos, num verdadeiro confronto de pele vs. pele. Ora, sendo assim, penso que não faz muito sentido o uso de preservativo nesta tão bela actividade.
Até já ouvi quem dissesse: "Ah e tal (sim, disseram mesmo isso), é para quando for o homem a fazer o sexo oral. Para lhe saber bem.". Isso quer dizer que é o homem quem saboreia o seu próprio preservativo? Hmm...
Não me parece muito coerente, esta nova moda. Acaba-se por criar todo um ciclo tremendamente desnecessário: primeiro, é o homem quem se encontra na posse do sabor; depois, passa-o para a sua parceira, que o guarda com muito amor e carinho; no fim, é o próprio homem quem desfruta desse tal sabor. Pretende-se o quê, que o homem sinta aquela ideia de ter "trabalhado para o próprio ganho"? Que o desfrutar daquele sabor sirva como recompensa por um trabalho bem feito?
Por fim, um conselho: Deixem de usar preservativos com sabores. Em vez disso, comam um Tic-Tac enquanto fazem o belo do amor. Ficam na mesma com um sabor inovador no acto sexual e ficam sem impedimentos desnecessários no tal contacto pele c/ pele.

Tenho dito,
Abreijo.