sábado, 11 de setembro de 2010

Vejo-me negro.

Não tenho nada contra o Sol. Até o acho um gajo porreiro, que por vezes precisa de nada mais do que fazer as suas fogueirinhas para cozinhar as suas refeições. É normal, todos nós o fazemos. E claro que a madeira e a folhagem das árvores dão sempre outro alento a qualquer brasa que se faça.
O que me come a cabeça, isso sim, é a obsessão da sociedade contemporânea com o "bronze".
Vamos lá ver: Evitando todas as habituais questões do racismo e tal, todos nós sabemos que existem várias cores de pele à face da Terra. No entanto, muito boa gente parece não gostar da capa corporal que Deus lhes deu, ao que insistem em pôr-se cinco horas a torrar ao Sol, qual fatia de pão Bimbo sem crosta numa torradeira sobre-aquecida. Não me interpretem mal, gosto tanto de uma boa torrada como qualquer um... Mas mesmo assim não gosto delas muito escuras, perdem a sua essência.
E é isto que parecemos, hoje em dia. Caucasianos sobre-aquecidos durante muito tempo, e que se esqueceram do que é ser branco à la papel. O que aconteceu à defesa da raça, ao amor pela camisola (hipotética)? Vejam o exemplo dos albinos. Esses sim nem deixam entrar um único raio de Sol, tal o gosto e orgulho pela sua cor. (Isto foi aquilo que eu chamo de "humor negro, neste caso excessivamente branco").
É claro que sou a favor da igualdade na Terra, mas não é preciso chegarmos a um acordo sobre uma cor comum a todas as pessoas, qual moeda Euro.
No fundo, o que eu quero dizer é isto: Porquê a mania de ficar moreno?! Não gostam de ser caucasianos? Vejam o exemplo do Michael Jackson. O coitado do rapaz queria tanto tornar-se branco que, para além de ter feito aquelas plásticas todas, ainda se relacionava com tudo o que tinha a ver com branco, do tipo: leite em pó, dentes de leite, pó de talco, etc...
Enfim, uns com tanto e outros com tão pouco.

Gracias,
Abreijo.