sábado, 26 de junho de 2010

Porquê, sociedade, porquê?

Porquê preservativos com sabores?
Da última vez que reparei, o ser humano tinha as papilas gustativas na boca, ou pelo menos acima do pescoço. A menos que alguma mutação genética tenha alterado tal facto nos últimos anos, acho que não faz muito sentido criar-se as tais "borrachinhas" com sabor a morango, banana, framboesa, melão, menta, bacalhau à Zé do Pico ou torresmos de porco no espeto.
E alguém dirá: "Ah, é para fazer o belo do sexo oral!". E eu responderei: mas se alguma rapariga se dispõe a fazer o "amor por via oral", à partida quer fazê-lo sem impedimentos, num verdadeiro confronto de pele vs. pele. Ora, sendo assim, penso que não faz muito sentido o uso de preservativo nesta tão bela actividade.
Até já ouvi quem dissesse: "Ah e tal (sim, disseram mesmo isso), é para quando for o homem a fazer o sexo oral. Para lhe saber bem.". Isso quer dizer que é o homem quem saboreia o seu próprio preservativo? Hmm...
Não me parece muito coerente, esta nova moda. Acaba-se por criar todo um ciclo tremendamente desnecessário: primeiro, é o homem quem se encontra na posse do sabor; depois, passa-o para a sua parceira, que o guarda com muito amor e carinho; no fim, é o próprio homem quem desfruta desse tal sabor. Pretende-se o quê, que o homem sinta aquela ideia de ter "trabalhado para o próprio ganho"? Que o desfrutar daquele sabor sirva como recompensa por um trabalho bem feito?
Por fim, um conselho: Deixem de usar preservativos com sabores. Em vez disso, comam um Tic-Tac enquanto fazem o belo do amor. Ficam na mesma com um sabor inovador no acto sexual e ficam sem impedimentos desnecessários no tal contacto pele c/ pele.

Tenho dito,
Abreijo.

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